A
educação deve conduzir ao conhecimento da consciência do destino da espécie
humana, tanto individual, como social e histórico, tudo se interligando de
maneira inseparável.
O ser humano
é, a um tempo só tempo, físico, biológico, psíquico, cultural e histórico, e
ele compartilha com os outros seres, um destino comum.
Querer
separar as disciplinas e mantê-las fechadas em si mesmas, faz com que o aluno
enxergue a si e aos outros de maneira individual somente, levando isso para sua
vida extraclasse, mantendo assim, um círculo de indiferença à condição humana.
Quando
existe a necessidade de pesquisar para ensinar e aprender, abre-se caminho para
que o conhecimento se torne instrumento e ferramenta de maneira formar alunos
para serem sujeitos participantes e coautores da história.
A
compreensão, que pede abertura, simpatia e generosidade, que vai além dos
avanços tecnológicos, é condição para um aprendizado que conecte o indivíduo ao
mundo que o cerca. Não se pode focar o aluno só no mundo geográfico, mas no
mundo humano, no qual o saber solicita mente e quieta e aguda e coração
tranquilo.
A
interdisciplinaridade promove meios de compreender melhor o indivíduo e ser
compreendido por ele, pois a quase obrigatoriedade de se ver mais de dois lados
de uma mesma moeda quando se pesquisa dá subsídios para que o conhecimento seja
uma maneira de enxergar o outro como ele é, aceitando-o e compreendendo-o.
A
impossibilidade da certeza sobre os acontecimentos é fato. O professor precisa
enfrentar as incertezas, controlar a situação e reagir ativamente quando em
atividade, porém, sem se abalar.
Fazer
uso do conhecimento do professor, do conhecimento do aluno e do conhecimento de
ambos adquiridos conjuntamente ao pesquisar e discutir um assunto deixa ambos,
professor e aluno, capazes de enfrentar as incertezas que aparecem sem avisar.
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